:: 13/dez/2022 . 14:27
“Não tem mais espaço para dissidência no MDB e, com clareza e sem nenhuma arrogância, mostrar a porta da rua”, afirma Geddel sobre lideranças que apoiaram ACM Neto
Passado o calor do pleito eleitoral que culminou na vitória do candidato do Time de Lula na Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT/BA), um dos principais caciques do MDB, Geddel Vieira Lima sinaliza que pretende buscar uma aproximação com as principais lideranças políticas da legenda, independente do caminho percorrido durante o período de campanha eleitoral.
Sempre respeitando a democracia e a liberdade dos seus correligionários em escolher o candidato nas últimas eleições, Geddel analisa que o efeito da polarização atingiu a todos os partidos e não foi uma exclusividade do MDB.
Um exemplo disso é o prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (MDB/BA) que declaradamente trabalhou em prol do representante do União Brasil, ACM Neto e não conseguiu conquistar a confiança do eleitor do Sudoeste do Estado para votar no ex-prefeito de Salvador.
Questionado se a legenda pretende aplicar algum tipo de punição para as lideranças que apoiaram ACM Neto, Geddel não fugiu do tema.
“Isso foi natural. Não vemos isso com nenhum tipo de preocupação. É da fragilidade do quadro partidário brasileiro, e não foi um fenômeno que aconteceu apenas com o MDB. Aconteceu com todos”, avaliou.
Sobre o futuro dessas lideranças a partir da posse do novo Governador Jerônimo, Geddel deu um indicativo qual caminho o MDB deve adotar daqui para frente.
“A partir do término da eleição, vamos chamar essas lideranças que, por questões locais – e temos que entender que para o político mundo é a província dele –, e dizer: quer seguir adiante, vamos seguir; quer fortalecer o partido, vamos fortalecer; quer manter a dissidência, acho que não tem mais espaço para dissidência no MDB e, com clareza e sem nenhuma arrogância, mostrar a porta da rua”, afirmou.
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