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*Por Danilo Oliveira

Política tem muitos significados, entre eles, a arte de juntar. Nesse quesito, o pré-candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem obtido sucesso diário, recebendo apoio de prefeitos, prefeitas, vereadores, vereadoras e lideranças políticas nos mais diversos municípios baianos. Ao contrário de Jerônimo, Antônio Carlos Magalhães Neto (UB), tem encontrado dificuldade em unir políticos divergentes em cidades onde obtém apoio eleitoral, segue à risca aquele velho ditado popular de que “cobre um santo para descobrir outro”.

Nas andanças pelo interior do estado, o nome de ACM é o mais conhecido, incontestavelmente, afinal é um nome que circula na política baiana há mais de 50 anos. Consegue até vender a imagem de bom gestor por causa dos investimentos do governo do estado na capital, porém não consegue desenvolver o trato político sem desagradar aliados. Como é o caso nos municípios de Itabuna, Ilhéus, Porto Seguro e outros.

A sensação no grupo do ex-prefeito de Salvador é que ele não está nem aí para a eleição ao parlamento estadual e federal dos seus aliados, que o mesmo quer é palanque para a sua candidatura, sem qualquer preocupação com os sonhos e interesses de quem busca uma vaga na Assembleia ou na Câmara dos Deputados.

Enquanto isso, do lado do governo, o governador Rui Costa, os senadores Jaques Wagner e Otto Alencar, além do próprio Jerônimo, seguem montando um time de pré-candidatos capazes de vencerem e formarem uma grande bancada de sustentação a partir de fevereiro de 2023.

O time liderado por Jerônimo consegue reunir os adversários em diversos municípios em torno do projeto político. Já o mesmo não consegue Neto, que quando pisa no palanque de um, desagrada o outro, espalhando o pouco que tem juntado.