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Ainda repercute as declarações do atual prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge, (MDB-BA) que não descarta desembarcar do MDB após o apoio do partido à pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT-BA) ao governo da Bahia.

Vale destacar que na composição desse xadrez político tendo vistas a cobiçada cadeira do Palácio de Ondina, o MDB indicou o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Geraldo Júnior (MDB-BA), para compor como vice na chapa encabeçada pelo ex-secretário da Educação do governador Rui Costa (PT-BA).

Sobre a situação do MDB em Itapetinga, o portal de notícias Sudoeste em Foco conversou com o presidente de honra do MDB e ex-deputado federal, Lúcio Vieira Lima que falou sobre o assunto.

“Da mesma forma que não existe MDB de Lúcio, não tem MDB de Rodrigo, tem o diretório de Itapetinga, como tem o diretório estadual, são instâncias diferentes municipal, estadual e nacional. É a mesma coisa de eu querer contestar a nacional de uma decisão que ela venha a tomar, eu luto sempre para ter o maior consenso possível, eu não quero unanimidade em partido, eu nunca quis”, afirmou.

Na oportunidade, Lúcio Vieira Lima relembrou alguns fatos recentes das articulações do MDB em Itapetinga.

“Em Itapetinga o MDB já apoiou o PT em 2006, em 2010, na primeira eleição de Rodrigo recebeu apoio do DEM, adversário histórico e eu não criei problema nenhum não. Rodrigo é uma liderança em Itapetinga saberá junto com seu grupo tomar a decisão que for melhor para ele, para o município, o que não quer dizer que se for uma decisão diferente que o MDB estadual tomou, não quer dizer que tenha nenhuma briga, que não tenha nada, tomou a decisão diferente não que dizer que  nem ele está certo ou nós estamos certos, nem ele está errado e nem que estamos errados,  tomou-se a decisão e ponto”, ressaltou.