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:: 1/mar/2022 . 18:10

O Brasil e a Semana de Arte Moderna de 1922

Eduardo Duarte é estudante da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, tem 19 anos e é um militante da cultura.

*Por Eduardo Duarte

Neste mês de fevereiro completou-se cem anos de um dos eventos mais  importantes na história do Brasil, especialmente no campo das artes: a Semana de Arte Moderna. Este evento foi polêmico, ousado e seminal para a cultura brasileira. Composto por artistas que vinham da elite do eixo Rio-São Paulo, como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Di Cavalcanti, Menotti Del Picchia, Heitor Villa-Lobos, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, entre outros, a Semana de Arte Moderna foi uma concreta apresentação do modernismo brasileiro que despontava, escancarando-o de uma forma tipicamente abrasileirada.

Naturalmente, para que se possa entender a razão motora da Semana de Arte Moderna, é necessário compreender o Modernismo de antemão. E, antes dessa compreensão específica a respeito do modernismo, faz-se necessário o entendimento histórico. Não há nada que seja externo ao movimento da história, e a arte, em seu fazer-se, tem relação direta com o contexto histórico em que ela está inserida, possuindo, inclusive, uma função social. Não foi diferente com o modernismo brasileiro. Num país que – ainda que tardiamente – vislumbrava a sua modernização político-econômica e tecnológica e que, mesmo que ainda essencialmente rural, já dava passos largos rumo à sua urbanização, não tinha como não se modernizar no campo das artes também.

O Brasil vivia sob o regime da chamada Política do Café-com-Leite, que alterava o poder somente entre representantes políticos da oligarquia mineira e da oligarquia paulista, sobre os auspícios do poderio da elite cafeeira do período, que mantinha um padrão de país agrário-exportador: o grande fazendão do mundo. Entretanto, a insatisfação com esse modelo político e as pressões pela modernização econômica através dos industriais já aconteciam, e São Paulo se destacava como epicentro desse processo de mudanças, sendo uma locomotiva para o país nesse aspecto modernizador e, consequentemente, sendo também o “habitat natural” para a Semana de Arte Moderna. No campo das artes especificamente, o academicismo, o rigor estético e o tradicionalismo imperavam, defendidos principalmente pelo parnasianismo vigente à época, o que também evidenciava o desgosto de uma parte da classe artística. Agora que já está contextualizado historicamente, podemos definir concretamente o que foi o Modernismo. Em termos gerais, o Movimento Modernista no Brasil foi um movimento artístico que englobou diversos campos da arte com uma proposta inovadora, que rompia com os padrões estéticos da época, desafiando a tradição com uma liberdade linguística na produção artística e trazendo uma perspectiva nacionalista, pautada em críticas sociais, feitas com sarcasmo e pitadas de acidez.

Além da modernização político-econômica do Brasil, os modernistas bebiam na fonte dos movimentos de vanguardas europeias, que efervesciam naquele instante. O Brasil, até então, sempre importava os movimentos artísticos e adaptavam-nos, porém, a proposta modernista era fazer um movimento de autêntica brasilidade, buscando uma identidade nacional, sem necessariamente recusar o que viria de fora, mas também sem limitar-se apenas às adaptações

Nesse ínterim, já havia artistas em contato frequente que resolveram arquitetar a Semana de Arte Moderna, e aqui vale o destaque a um grupo batizado de “grupo dos cinco” – composto por Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Menotti Del Picha, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti -, estes podem ser postos como os mentores da Semana de Arte Moderna, pois das ideias deles que a Semana de 22 aconteceu. O intuito da Semana de Arte Moderna era poder apresentar mais claramente as intenções do Modernismo, demonstrando nela toda a inovação, sofisticação e provocação que esta nova corrente trazia.

Desta forma, ocorreram, entre os dias 13, 15 e 17 de fevereiro, as exposições dos quadros de Anita Malfatti e Di Cavalcanti; A regência de Villa-Lobos, que subira ao palco de chinela, por estar acometido pela gota; a declamação da poesia “Os sapos”, de Manuel Bandeira, feita por Ronald Carvalho e rechaçada pelo público, entre outras diversidades modernas, como as apresentações de propostas arquitetônicas modernas, que emergiam naquele momento, demonstradas por Antônio Moya e Georg Przyrembel. Com isso, os modernistas foram assertivos no intuito que tinham: demonstraram e provocaram, causando, ainda que relativamente restrito de imediato, um rebuliço na sociedade daquele período.

Havia o intuito de apresentar o Brasil através de suas brasilidades, e nisso Villa-Lobos foi magistral com sua música folclórica e “chorona”; buscavam se livrar das amarras acadêmicas que liavam a poesia ao formalismo e rigor estético, e assim foi feito na literatura de Oswald, Drummond e Bandeira – este último deixando bem claro que estava farto do lirismo comedido e bem comportado -; a fotografia já existia, portanto, a pintura não necessitava ser absolutamente realista, podendo ser pitoresca, como bem representaram, nesse sentido, Anita Malfatti e Di Cavalcanti; e já que o Brasil se urbanizava, lá estava a arquitetura modernista lhe sendo sugestiva nesse aspecto, com Moya e Przyrembel.

Os Modernistas compreendiam aquilo que foi posto por Walter Benjamim de que o fundamental não era o progresso advindo das descobertas técnicas e do desenvolvimento das forças produtivas, pois essas nem sempre tinham as melhores finalidades, mas sim a atualização, que desfaz a marcha do progresso como sendo propriamente a história, rompendo com o mesmo, de modo a abrir-se para aquilo que foi ocultado pelo progredir. Ésquilo dizia que a mais bela de todas as ciências era a dos nomes, que conservava a memória e favorecia a cultura das artes, os Modernistas tiraram proveito desta bela ciência,atualizando-a na interpretação da realidade, nas relações sociais e sobretudo na arte. Se o modernismo não foi um salto de uma falésia rumo a um mergulho no mar de possibilidades e liberdades artísticas, ele foi, no mínimo, uma semente lançada em solo brasileiro, que germinou frutos os quais colhemos até os dias de hoje, nas várias faces das relações sociais da geleia geral que é o Brasil.

Nota de Falecimento: Morre o médico pediatra Dr. Nilton Fernandes

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Faleceu no final da tarde desta segunda-feira (28) o médico Pediatra Dr. Nilton Souto Fernandes. Há algumas semanas Dr. Nilton foi internado as pressas no hospital Samu, em Vitória da Conquista. Como seu quadro de saúde se agravou, o pediatra foi transferido para Salvador.

Depois de várias semana lutando contra a enfermidade, o médico não resistiu e veio a óbito. Dr. Nilton era natural de Macarani e começou a atuar no município de Itapetinga no começo da década de 80. Ele atuava no HCR/FJS, em seu consultório e PSFs do município.

Muito querido e competente, a pediatria municipal e regional perde um grande profissional, além da lacuna que fica entre amigos e familiares.

O velório será aberto ao público a partir das 10:30 no cerimonial da Pax Perfeição.

Com informações do Fala Livre.

 

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