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Apesar da crise sanitária, a Junta Comercial da Bahia (Juceb) registrou, nos três primeiros meses deste ano, 8.774 empresas abertas no estado, contra 5.769 extintas no mesmo período, representando um saldo positivo. A informação foi divulgada pela presidente do órgão, Andréa Mendonça, que fez um balanço da atuação da Juceb nos últimos dois anos.

“Graças às ações que implementamos desde que fui indicada para a presidência da Juceb pelo PDT, conseguimos, nos últimos dois anos, além de economizar recursos públicos, ampliar a arrecadação e promover um ambiente que apostou na desburocratização, simplificação e automação de processos para facilitar surgimento de novas empresas e atrair investimentos. E deu muito certo, ajudando o estado a enfrentar essa crise”, disse Andréa.

A digitalização e automação de processos foram fundamentais para a criação de novas empresas. Em janeiro de 2019, a Juceb registrou160 processos desse tipo, número que saltou para 5,2 mil em dezembro do ano passado. “Adotamos uma política de eliminar o papel e estamos ampliando essa ação para o interior do estado. Também fizemos crescer o número de deferimentos automáticos de constituição de empresas em 2020, ampliando de 44 em janeiro daquele ano para 210 em dezembro”, contou a presidente.

Segundo Andréa Mendonça, os resultados só não foram melhores por conta da pandemia. “Deixamos de implantar alguns projetos, como a Juceb Itinerante e restauração de livros históricos, mas, com parcerias, promovemos outros avanços, como a ampliação da Rede Nacional de Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) e a valorização do nosso quadro técnica”, salientou.